Não tenho como soltar tudo isto de mim, não tenho como ser feliz... Não tenho como nada, nem forças para me erguer eu já tenho, e custa não conseguir levantar me, custa não ter forças para nada. Mas o pior está guardado para a noite, o pior está no escuro do meu quarto, no estromecer dos estores, o pior está mesmo aí, ao escorrer da face, ao deixar o fone cair do ouvido.
O problema sou eu, essa é a grande verdade. Não mereço nada, não mereço o chão que piso, não mereço o lado bom das pessoas. Apego me, apego me rápido demais, se é que me apego realmente, na minha cabeça penso que sim e quando chego a meio vejo que não dá mais, acabo por desiludir as pessoas sem me aperceber disso. Não deveria ser assim, eu não sei que se passa dentro de mim, já não me conheço, não sei se este sou realmente eu, mas se for, eu juro que não me quero conhecer mais. Desiludido comigo mesmo, é assim que estou.
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